O programa de voluntariado sempre foi uma tradição do IBS. Para além dos colaboradores fixos, considermos sempre importante trazer gente nova, para trazer novas energias, experiências e ideias. É parte essencial daquilo que o IBS defende e acredita.
Muitos chegam com uma ideia clara do que irão fazer na ação. Aos que não sabem muito bem o que esperar, deixamos que essa descoberta aconteça naturalmente, dentro das demandas e necessidades que a ação está levando a campo.
Em 2023 levamos voluntários em todos os PDE’s que realizamos. Em Bento Gonçalves (RS) e nos 4 municípios visitados no Tocantins (Porto Nacional, Ponte Alta, Novo Acordo e Mateiros), Inês Macul (foto acima) levou seu trabalho de patchwork, com a proposta de trabalhar habilidades de corte, costura e bordado, em temas que conectem com assuntos relativos à comunidade. “O envolvimento das mulheres foi tanto que já começaram a se organizar para fazer o Clube de Mães, para discutir assuntos de interesse comum e usar o bordado para ajudar na renda mensal”, explicou.
Priscilla Andrade esteve presente em Catalão (GO) e Santarém (PA) com um projeto pronto: a Oficina de Culinária, um trabalho que você pode conhecer melhor aqui mesmo, nesta edição (pág. 17).
Entre os voluntários universitários, alguns trazem laços antigos com o IBS. Um deles é o Pedro Nunes, que participou dos Intercâmbios Solidários de 2017, 2018 e 2019, e agora foi a São Luís (MA) ajudar a equipe.
Já Helena Palladino, recém-formada em Ciências Políticas pela Universidade da California, foi a Catalão (GO) auxiliar nas oficinas. “Fiquei rodando pelas salas e aprendendo em cada uma delas. Se posso descrever essa experiência em duas palavras, seriam: aprendizado e crescimento. Os projetos do IBS são inovadores e foi incrível poder ser parte desse progresso”, diz ela, que já está nos planos do IBS para outras ações.
Ana Luiza Ramos, estudante de direito na PUC-SP também esteve em Catalão (GO), mas com uma ideia mais definida de onde atuaria: nas Oficinas Criativas, que possuem seu maior alicerce na sustentabilidade e no reaproveitamento de materiais. “Sempre fui muito interessada em temas ambientais, em especial, sustentabilidade”, diz ela. “Aprendi muito! Tanto sobre os temas lecionados, como sobre a importância do ensino lúdico às crianças. Talvez esse seja o maior diferencial do IBS”, define.
São essas múltiplas experiências que enriquecem o PDE. Com o trabalho dos voluntários se somando ao dos oficineiros torna uma ação completa. Isso traz força ao trabalho como um todo.
Voluntários ultra engajados
As oficinas práticas tiveram participação ativa dos nossos parceiros financiadores do projeto, contando com a presença de funcionários do Grupo Ultra e suas empresas Ultragaz e Ultracargo nas ações na escola sede.
Envolvendo mais de 10 voluntários que se engajaram nas diversas atividades realizadas dentro da programação das formações, os participantes colocaram a mão na massa e puderam acompanhar de perto todo o impacto e o trabalho coletivo de transformação promovido a partir das oficinas, com práticas que podem ser replicados dentro e fora do ambiente escolar.
Para Felipe Campos, voluntário da Ultracargo, que atua como aprendiz do setor de Manutenção, o momento foi ainda mais emocionante por se tratar da escola em que ele estudou e agora teve a oportunidade de ver a mudança com as atividades e ainda contribuir para essa transformação.
“O mais legal de tudo foi participar dessa ação na escola em que estudei no Ensino Fundamental. Gostaria de ter participado de algo assim na minha época. Fiquei muito contente em ver vários alunos felizes com essa semana das oficinas. O desempenho dos jovens durante o projeto foi excelente também, pois desenvolveram o trabalho em equipe, novos conhecimentos, liderança e a empatia que todos tinham uns aos outros”, destacou.
Felipe escolheu a oficina de Desenho e Pintura, e conseguiu contribuir também com outras atividades agregando a sua área, algo que chamou a atenção dos alunos, que logo se interessaram em saber mais sobre sua profissão. “Escolhi Desenho e Pintura, e pude contribuir em outras ações, como conhecimento de segurança do trabalho e atividades criativas, fiz até uma arte representando o meu setor, a Manutenção. Teve um jovem que veio perguntar como é trabalhar com segurança, pois ele tinha o sonho em se tornar um técnico em segurança do trabalho. Foram muitos talentos revelados nessa ação”, comemorou.
Mais informações:
Gabriela Martins – Assessora de Comunicação
Telefone: (85) 9 99227266