Com a serenidade e obstinação que lhe são peculiares, sua história foi construída por etapas. A primeira oficial delas com a ida de Luis Eduardo Salvatore a uma aldeia indígena, no Parque Nacional do Xingu, em 1998, para dar início a ideia de realização de pesquisas em campo sobre a formação do povo brasileiro. Pouco tempo depois, Luis contou com a presença de sua irmã, Ana Elisa Salvatore, e com uma equipe em campo desbravaram o país para mostrar a riqueza de um povo tão gigante e desconhecido.
Com olhar atento e integração com as comunidades visitadas, Luis (advogado e fotógrafo profissional) e Ana (designer gráfica) observaram oportunidades de melhoria na qualidade de vida dos lugares, sempre com a preocupação da valorização cultural de cada região.
Assim, da vivência e prática, surgiu o Instituto Brasil Solidário, calcado não apenas pelo idealismo, mas sim pela efetiva ação, a partir de projetos sustentáveis de desenvolvimento local e territorial e muito planejamento para cada realização.
Ainda em 2001, com o envolvimento e formação de uma jovem e engajada equipe de trabalhos composta por Danielle Haydée (advogada), Fernando Laudares (advogado) e Diogo Salles (profissional da área de marketing e ilustrador) e desde 1998 na estrada, o Instituto Brasil Solidário consolidou-se nos anos seguintes como uma organização social sem fins lucrativos – OSCIP – séria e voltada à valorização do ser humano, com projetos baseados em escolas públicas nas mais diversas áreas integradas na educação complementar: (Incentivo à leitura, Arte e Cultura, Educação Ambiental, Saúde, Educomunicação e Empreendedorismo).